Jorge Maia

PARQUE CENTRAL

MAIA

Na sequência de uma intenção clara do município da Maia de criar centralidade no núcleo urbano mais consolidado, foi planeado este espaço verde como complemento à praça dos Paços do Concelho e às urbanizações periféricas. A construção de um parque de estacionamento subterrâneo e a instalação da linha de metro seriam, por si só, fatores decisivos no sucesso do espaço verde. A intermodalidade, os modos suaves de transporte e a proximidade dos vários serviços de atendimento ao munícipe – câmara municipal, tribunal, auditório – representavam igualmente mais-valias de peso na qualidade e importância do parque urbano. O espaço verde deveria conjugar praça e jardim, espaço de permanência e espaço de passagem, área de uso intensivo com espaços livres permeáveis e informais. O desenho do parque urbano descreve essa dicotomia – espaços de matriz ortogonal rígidos e geométricos, percursos axiais conjugados com áreas de matriz orgânica, descontraídas e informais. O parque deveria responder a duas questões fundamentais: por um lado, receber com qualidade os utentes vocacionados para a estadia e a permanência; por outro, transmitir uma imagem urbana qualificada, como polo de vivência sociocultural.

Localização - Maia : Promotor - Câmara Municipal da Maia : Coordenação/Arquitetura - Alfredo Ascensão, André Santos Arquitetos : Arquitetura Paisagista - Jorge Maia, Arq. Paisagista : Colaboradores - Sónia Rocha, Operadora de CAD : Ano do projeto - 1998-2000 : Conclusão da Obra - 2002 : Construtor - Soares da Costa